Kepler foi uma das mais importantes figuras na revolução científica que ocorreu no século XVII. Foi matemático, astrólogo e astrónomo, tendo ficado principalmente conhecido pelo seu trabalho na área da astronomia e pelas suas três “Leis de Kepler”, que procuram explicar a mecânica celeste.
Nascido a 27 de Dezembro de 1571, em Stuttgat, na Alemanha, no seio de uma família cuja fortuna se encontrava em declínio, Kepler desde novo provou ser um prodígio na área da Matemática.
Aos 9 anos já tinha assistido à passagem de um cometa pela Terra e a um eclipse lunar, tendo estes acontecimentos grande importância no desenvolvimento da sua paixão pela Astronomia.
Em 1589 assiste a aulas na Universidade de Tübingen como aluno de teologia. Mais uma vez destacando-se pelas suas capacidades matemáticas, Kepler aumenta a sua reputação universitária traçando o horóscopo de vários colegas, trabalho considerado cientificamente correcto e aceite.
Realizando um enquadramento da Astronomia na História da Humanidade, constatamos que até muito tarde os conceitos de Astronomia e de Astrologia não se encontram devidamente definidos e distanciados, sendo simples, na verdade, a explicação deste fenómeno.
Comparando a Astronomia e a Astrologia é de assinalar o facto de ambas realizarem observações dos movimentos dos corpos celestes. Estas observações, até ao aparecimento de um telescópio viável, eram realizadas a “olho nu”, ou seja, apenas era observado o movimento dos planetas e nada mais, sendo possível a um bom astrónomo da época prever a localização futura dos planetas e os seus alinhamentos. Assumindo estes factos, é relativamente fácil percebermos o porquê de a Astrologia e a Astronomia não serem devidamente delimitadas até ao aparecimento do telescópio e outros instrumentos de medição, sendo o astrónomo visto como alguém capaz de prever o futuro através dos céus, levando isto a que muitos se tornassem conselheiros reais.
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