1. Vénus apresenta fases.
a. Galileu comprovou que Vénus brilhava com luz reflectida e não com luz inerente. Ou seja, neste aspecto, Vénus era como a Lua e como a Terra. (Mais um aspecto contra a singularidade da Terra.)
b. Além disso, se Vénus descrevia uma órbita em volta do Sol, não só ostentaria um ciclo completo de fases como, sob magnificação constante, as diferentes fases aparentariam de dimensões dissemelhantes, devido á mudança da distância entre Vénus e Terra.
2. Frequentemente Saturno parecia ter um par de “orelhas” e às vezes essas “orelhas” modificavam de forma e até desapareciam.
Galileu não podia aclarar esta surpreendente condição uma vez que com o seu telescópio não lhe era exequível decretar os anéis de Saturno. Sendo assim, comprovou pelo menos o quão desacertado era falar em planetas com corpos perfeitos se podiam apresentar tais formatos desconformes.
Uma das análises mais curiosas de Galileu foi as manchas solares que estão relatadas no seu livro: “História e Demonstrações referentes às manchas solares e os seus fenómenos”. (1613) Até mesmo o sol não era um corpo perfeito como delineado pelos antigos. Galileu corroborou que a partir das observações das manchas solares se podia provar a rotação do Sol e até determinar a celeridade dessa rotação. Todavia, ainda que fosse um acontecimento arrebatador, não provocava a existência de uma revolução anual da Terra em volta do Sol.
E finda assim a decomposição de uma das mais emblemáticas e revolucionárias obras de Galileu que grande preponderância teve aquando da criação de uma nova e próspera fase das ciências exactas e naturais.
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